Apesar de ter perdido 25% do poder de compra nos últimos dois anos, principalmente por conta da inflação, o consumidor da América Latina conseguiu fechar 2022 estável na aquisição de bens de consumo de massa.
Para entender as tendências do mercado de cada um neste contexto, separamos os países em grupos de acordo com suas expectativas econômicas. E a conclusão é que há muita variabilidade na América Latina. Num único trimestre, por exemplo, é possível ver um território aumentar o consumo de FMCG a dois dígitos e outro reduzi-lo na mesma intensidade.
Tendências de mercado de acordo com a economia
Brasil e México (+2,7% e +1,9% de volume FMCG, respectivamente) são os países que garantem a estabilidade de volume observada na América Latina, enquanto os demais tiveram contração de 3% ou mais em relação a 2021. Ou seja, o consumidor foi capaz de aumentar o volume apenas onde a inflação era menos prejudicial e, assim, fazer com que os gastos crescessem acima da inflação.
Novas dinâmicas de varejo e marca
Quando se trata de onde comprar,a omnicanalidade foi mais forte em países onde FMCG cresceu acima da inflação. No grupo formado por Brasil, México e Peru, os consumidores buscaram múltiplos canais de varejo como forma de maximizar gastos, enquanto nos locais mais pressionados a redução das ocasiões de compra impacta essa tendência.
O ambiente abre espaço para a escolha de Marcas Próprias, mais baratas, principalmente com a expansão dos canais de varejo de Desconto, destacando-se na Colômbia, Equador e México. O comportamento omnichannel já está se intensificando em países onde FMCG cresceu acima da inflação.
O relatório Consumer Insights Latam 2022 estudou 35.000 lares latino-americanos para encontrar as principais tendências do mercado. Se sua marca quer estar entre as de maior destaque nos canais de varejo, baixe o material com informações adicionais e consulte nossa equipe para saber a melhor forma de atrair o seu comprador.