Chegou um momento em que é preciso escolher o que manter para que as contas fechem no final do mês. Uma situação difícil que muitos lares na América Latina já estão vivenciando. Os preços dos bens de consumo estão em alta, principalmente em nossa região – chegando a 9,6% de inflação em 2021. Com isso, a volta à normalidade é um desejo cada vez mais distante.
Tendo mantido alguns dos hábitos adquiridos na pandemia, os consumidores priorizam as cestas mais essenciais. A razão, nesta ocasião, é a situação econômica que os obrigou a tomar decisões.
Nesse contexto, beneficiam Alimentos e Bebidas – que representam 54% de todos os gastos com FMCG e mais de 65% do crescimento de FMCG no ano passado – e deixam de investir no mais supérfluo, como Beleza.
Mais pressão econômica leva a eleições – e investimentos em qualidade
Vejamos o caso do Brasil, onde há forte pressão de preços. As categorias supérfluas já sofrem perda de frequência e, consequentemente, menor penetração. Ainda mais radical, os compradores já estão procurando opções mais baratas nessas categorias ou as removeram completamente do carrinho de compras.
Em vez disso, há um esforço para manter as categorias relevantes que se sofrem perda mínima de penetração. Você pode ver isto como uma contradição, mas os compradores investem em marcas Premium: sua participação cresce 2% nos produtos considerados Prioritários. Queremos o melhor do que nos parece mais importante.
Uma tentativa de normalidade
Por outro lado, o consumo fora de casa se recuperou no primeiro semestre de 2021 na região com o fim do isolamento, mas ainda está 20% abaixo das taxas pré-pandemia.
O único mercado global onde já se recuperou é a China – que, no entanto, voltou a sofrer devido a um novo surto de COVID-19 e às restrições mais duras da história. Pelo que vemos, a pandemia pode continuar dando sinais de instabilidade no consumo.
Confira mais um vídeo da série, Learnings from Consumer Insights, e entre em contato com nossos executivos. Eles estão ansiosos para apoiar sua marca em tempos de priorização.