Os consumidores latino-americanos não têm dinheiro suficiente para terminar o mês. Os dados de nossa mais recente pesquisa de domicílios no Brasil e no México mostram que a sua percepção financeira está afetada pelo aumento dos preços: 36,3% das pessoas no Brasil e 41,8% no México relatam que sua situação piorou no ano passado.
Além disso, o cenário vem pressionando as famílias a buscarem alternativas que comprometem sua situação financeira. O endividamento é uma realidade para 41% dos mexicanos, contra 39% dos brasileiros.
Com os dados de compra e a percepção de estabilidade financeira, nós temos a capacidade de identificar grupos de consumidores na região com necessidades e hábitos de compra relacionados. Por isso, segmentamos os shoppers em quatro perfis para que as marcas possam estabelecer estratégias de vendas mais eficazes. O Desafiador, o Confiante, o Vulnerável e o Realista têm hábitos de compra diferentes e podemos ajudá-lo a encontrar uma oferta à medida para suas necessidades.
Cada viagem de compra é uma oportunidade única
Num contexto em que o preço dos produtos FMCG atingiu mais 20% do que no ano anterior, as estratégias do shopper para continuar a manter a sua despensa cheia têm sido essencialmente duas. O consumidor torna-se cada vez mais multicanal, visitando em média 10% mais canais após o último ano, além de ter o cuidado de não aumentar seu ticket em cada estabelecimento que visita.Vale ressaltar que, em casos mais extremos, é preciso deixar de comprar as marcas preferidas para não sacrificar uma categoria. As famílias tiveram que migrar para marcas mais baratas, por exemplo, em Alimentos, como fizeram 42% dos brasileiros, seguidos por 33% dos peruanos, 16% dos mexicanos e 15% dos colombianos. Em relação aos produtos de Home Care, esse número chega a 56% dos colombianos e 41% dos peruanos.
Para saber quais outros hábitos os latinos estão adotando para lidar com a inflação, baixe nosso relatório completo e consulte um de nossos especialistas.