Kantar divulgou seu relatório Consumer Insights que inclui o último trimestre de 2021 com as principais tendências do comportamento de compra dos latino-americanos. Espera-se que 2022 seja mais desafiador, pois a região crescerá a metade da taxa esperada globalmente com o dobro da inflação e do desemprego. Além disso, o aumento de preços que vem ocorrendo, somado à crise na Ucrânia que dá um novo impulso à inflação, acabará por reduzir ainda mais o crescimento econômico.
Nos países onde houve menor inflação e desemprego, a cesta de FMCG cresceu e o consumo foi favorável para Equador, Bolívia e México. Neste último, 90% das categorias tiveram evolução em 2021 vs 2020. O contrário ocorreu na Argentina, Colômbia e Brasil, onde houve mais pressão sobre os consumidores.
“Em tempos de crise como o que estamos vivendo, os compradores focam no mais essencial para o dia a dia. Por isso, a tendência é que os produtos de consumo massivo continuem ganhando relevância na América Latina. No entanto, essa priorização de FMCG ocorre por meio de menor frequência no ponto de venda, fragmentação de canais e priorização na cesta de alimentos”, explica Cecilia Alva, Diretora de Clientes e Novos Negócios Latam da Divisão Worldpanel da Kantar.
Depois da redução no número de visitas aos pontos de venda durante o confinamento, no último trimestre de 2021, registaram-se mais 12% de visitas presenciais aos canais em comparação ao período pré-pandemia. Ainda assim, a perda de frequência ao nível do mercado ocorreu porque cada canal teve menos visitas, exceto online. Este se destacou a nível regional devido às plataformas “Não Puro” (ligadas a retailers do canal Moderno), 70% das compras foram efetuadas através deste canal específico.
O comportamento que os consumidores estão apresentando é um misto de hábitos incorporados a partir da pandemia, reforçados pela chegada da Ômicron à região em janeiro, e pressão econômica. As tendências de tipo de consumo e crescimento dos canais Value For Money (opções econômicas), Proximidade e Online são semelhantes na América Latina. Os níveis socioeconômicos mais baixos são os mais impactados, refletindo no consumo das famílias, e o aumento dos preços leva a compras menores.
Mas o “O que” os consumidores podem comprar é influenciado por um cenário mais favorável ao consumo. Nesses países – Equador, Bolívia e México – ainda há mais da metade das categorias ganhando compradores, enquanto naqueles mais pressionados – Argentina, Colômbia e Brasil – menos de um terço consegue. “Em 2022, a tendência é que a instabilidade global de preços impacte a todos, mas aqueles que já estão em uma situação difícil terão um impacto mais forte. Além disso, outros fatores são adicionados, como as eleições na Colômbia (maio) e no Brasil (outubro). Diante desse cenário, um ano desafiador está à vista para a região”, finalizou Cecilia Alva, diretora da Kantar.
Nos países onde houve menor inflação e desemprego, a cesta de FMCG cresceu e o consumo foi favorável para Equador, Bolívia e México. Neste último, 90% das categorias tiveram evolução em 2021 vs 2020. O contrário ocorreu na Argentina, Colômbia e Brasil, onde houve mais pressão sobre os consumidores.
“Em tempos de crise como o que estamos vivendo, os compradores focam no mais essencial para o dia a dia. Por isso, a tendência é que os produtos de consumo massivo continuem ganhando relevância na América Latina. No entanto, essa priorização de FMCG ocorre por meio de menor frequência no ponto de venda, fragmentação de canais e priorização na cesta de alimentos”, explica Cecilia Alva, Diretora de Clientes e Novos Negócios Latam da Divisão Worldpanel da Kantar.
Depois da redução no número de visitas aos pontos de venda durante o confinamento, no último trimestre de 2021, registaram-se mais 12% de visitas presenciais aos canais em comparação ao período pré-pandemia. Ainda assim, a perda de frequência ao nível do mercado ocorreu porque cada canal teve menos visitas, exceto online. Este se destacou a nível regional devido às plataformas “Não Puro” (ligadas a retailers do canal Moderno), 70% das compras foram efetuadas através deste canal específico.
O comportamento que os consumidores estão apresentando é um misto de hábitos incorporados a partir da pandemia, reforçados pela chegada da Ômicron à região em janeiro, e pressão econômica. As tendências de tipo de consumo e crescimento dos canais Value For Money (opções econômicas), Proximidade e Online são semelhantes na América Latina. Os níveis socioeconômicos mais baixos são os mais impactados, refletindo no consumo das famílias, e o aumento dos preços leva a compras menores.
Mas o “O que” os consumidores podem comprar é influenciado por um cenário mais favorável ao consumo. Nesses países – Equador, Bolívia e México – ainda há mais da metade das categorias ganhando compradores, enquanto naqueles mais pressionados – Argentina, Colômbia e Brasil – menos de um terço consegue. “Em 2022, a tendência é que a instabilidade global de preços impacte a todos, mas aqueles que já estão em uma situação difícil terão um impacto mais forte. Além disso, outros fatores são adicionados, como as eleições na Colômbia (maio) e no Brasil (outubro). Diante desse cenário, um ano desafiador está à vista para a região”, finalizou Cecilia Alva, diretora da Kantar.